quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

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Não aconteceu nenhuma mudança, o sentimento continua intacto... O coração ainda acelera, e a respiração ainda fica ofegante.
Tivemos o inicio de um novo ano, mas as atitudes e sentimentos continuam o mesmo, como se o tempo tivesse congelado, como se o mundo tivesse parado pra ver o coração sangrar.
Foram oferecidas milhares de oportunidades, muitas e muitas tentativas, mas não soube aproveitar, não se deu a grande chance não se permitiu.
O que ninguém entende é que ainda há esperanças, de que tudo vai voltar  ser como era antes, de que isso não passa de um triste sonho... Que quando abrir os olhos com a luz do sol vai perceber que era um longo pesadelo. Não é possível que todo aquele amor, juras, lagrimas, sentimentos, sexo... Tenha acabado assim. Aaaarg... Que essa dor só seja sentida por um ser, que só esse ser carregue a culpa, a tristeza e a distância. E quantos anos isso ainda vai durar? Quantos anos ainda vão ficar na escuridão? Quanto tempo essa ferida vai latejar? Será mesmo que isso um dia não vai mais fazer sentido pra nenhum dos lados? Isso tudo vai passar?
E como ficam aquelas noites mal dormidas? Como ficam aqueles lençóis e fronhas banhados de lagrimas? Havia sonhos que eram sonhados ali, acordada! ... Imaginando a volta, o recomeço. Era uma pobre, é uma ilusão.
É como diz em um sábio texto:  se pudesse usar da magia, pra trazer de volta, pra aliviar a dor, pra levar ao esquecimento. Nada disso é possível, não existem magias, o que se tem é a realidade. Dizem que o tempo é o melhor remédio, e nesse caso como fica esses anos de amor e também de sofrimento? Por que o tempo ainda não usou da magia? Ele ainda vai curar essa angústia? Milhares de perguntas... E todas elas sem resposta.
A relação que já passou pelos dois possíveis estágios.
O amor e o ódio, sim até o ódio é um dos mais fortes sentimentos. Se existe ódio é porque ainda existe alguma coisa unindo os dois, por menor que seja, ou maior... Porque o ódio pode superar o amor, e quando isso acontece quer dizer que o tal ‘amor’ não era tão forte assim, ou talvez nem existisse.
Amor: Quando tudo era flores, quando o mundo não existia, era só entre dois amores entre quatro paredes, ou ar livre pra mostrar o que era felicidade. Ou nem mostrar o bom era estar ali, sentir aquele cheiro saborear aquela paixão que produzia fogo,
Ódio: Quando a verdade veio à tona, quando a traição se tornou a realidade, insultos, o descaso, lágrimas, humilhações, orgulho, xingamentos, saudade e mais saudade. E aquele fogo agora é cinza que o vento não jogou no ar, que a chuva ainda não desfez.

E esse amor agora sentido por um só, passeia por lugares escondidos.
E o ódio se transformou em desprezo que não é nem um grande sentimento, não é nada é nulo.
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